O paralítico do Evangelho exprime um lamento eterno: “Não tenho quem me ajude” (Jô 5, 7). Como este personagem, muitos carecem de auxílio no caminho que conduz a Deus, necessitam de uma luz.
Mergulhados totalmente no sensível, necessitam de um intermediário que revele, explique e regularize os processos interiores de Deus.
Uma das características do catolicismo, fundado pelo próprio Jesus Cristo, é enviar homens para instruir outros homens: “Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda a criatura (Mc 16, 15).
A Igreja coloca a disposição uma pessoa específica, para que cada um possa abrir o coração e a alma, seja para períodos regulares ou para horas sombrias.
“Dirigir uma alma é levá-la pela mão pelos caminhos de Deus; é ensinar a escutar e a corresponder às divinas inspirações; é sugerir a prática de virtudes conforme a situação; é ajudar a conservar a pureza e a inocência; é fazer buscar a perfeição; em suma, é contribuir na elevação de santidade a que Deus destina.”