É uma virtude que pertence à virtude cardial da temperança e tem por fim moderar as nossas loucas aspirações de grandezas.
Humildade vem de humus: terra. Humildade quer dizer: o que está abatido até a terra. A virtude da humildade modera, regula as tendências da alma que deseja se elevar acima dos limites traçados pela razão e pela graça.
É um conhecimento de si mesmo sem as ilusões do amor próprio. Uma luz que faz o homem se conhecer e conhecer melhor a Deus.
É o desprezo de si até o amor de Deus, como o orgulho é o amor de si mesmo até o desprezo de Deus no expressivo dizer de Sto. Agostinho.
Enfim “a humildade é a verdade” diz Sta. Teresa. É um ato da inteligência e da vontade. A inteligência que conhece a sua miséria e pequenez e reconhece a grandeza de Deus. A vontade que se abate e se humilha, enfim.
Pode-se então definir a humildade: uma virtude sobrenatural que, pelo conhecimento que nos dá de nós mesmos, nos inclina a nos estimarmos em nosso justo valor, e a buscarmos o abatimento e o desprezo. Noverim me, noverim Te!, diz Sto. Agostinho: que eu me conheça, ó Senhor, e que eu Vos conheça!
Autor (a): Mons. Ascânio Brandão
Assunto: Espiritualidade
1ª Edição
25 páginas
Tradutor (a):
Editora: Nebli
Ano de Publicação: 2017
Formato: 14 x 21cm
ISBN: 978-85-69098-33-1
Acabamento: Brochura
País: Brasil